domingo, 5 de março de 2017

Orixás e Entidades de Domingo

Domingo é o dia da linha das almas chefiada por Omulú e Nanã e também dia dos Pretos Velhos.

domingo

Os trabalhos espirituais deste dia visam a limpeza espiritual, a cura de doenças e a aproximação com determinado orixá do dia. Busque a proteção para o seu lar e entes queridos.

Culto aos orixás e entidades de domingo

cor de velas para Nanã: toda branca, roxa ou lilás.
cor de vela para Omulú: Branca, amarela, ou bicolor amarela e preta.
cor de vela para os Pretos Velhos: bicolor preta e branca ou toda branca.
banhos de ervas para domingo: banho de guiné, banho de girassol, banho de rosa branca, banho de flores de alfazema, banho de sal grosso.
Saudação a Nanã: Saluba Nanã!
Saudação a Omulú: Atotô!
Saudação aos Pretos Velhos: Saravá Pretos Velhos, maleme as almas!
defumação para domingo: com açúcar cristal, bagaço de cana de açúcar, pó de café, mistura sagrada de quebra demanda, incenso de benjoim.

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sábado, 4 de março de 2017

A vida em Júpiter


Refletindo sobre a ótica do espiritismo e da Umbanda do Oriente
"...Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito; é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele: Amareis vosso próximo como a vós mesmos..." (São Mateus, cap. XXII, v.34 a 40)

A vida em Júpiter

Convidamos você a se maravilhar, assim como nós, com a leitura abaixo, sobre o planeta Júpiter, de texto extraído da Revista Espírita, Ano I, Março de 1858, no 3, sob a competência intelectual e moral de Allan Kardec.

Júpiter e alguns outros Mundos16

De todos os planetas, o mais adiantado sob todos os aspectos é Júpiter. É o reino exclusivo do bem e da justiça, porquanto só tem Espíritos bons. Pode fazer-se uma idéia do estado feliz de seus habitantes pelo quadro que demos de um mundo habitado apenas por Espíritos da segunda ordem.

A superioridade de Júpiter não está somente no estado moral de seus habitantes; está também na sua constituição física. Eis a descrição que nos foi dada desse mundo privilegiado, onde encontramos a maior parte dos homens de bem que honraram nossa Terra por suas virtudes e talentos. A conformação do corpo é mais ou menos a mesma daqui, porém é menos material, menos denso e de uma maior leveza específica. Enquanto rastejamos penosamente na Terra, o habitante de Júpiter transporta-se de um a outro lugar, deslizando sobre a superfície do solo, quase sem fadiga, como o pássaro no ar ou o peixe na água. Sendo mais depurada a matéria de que é formado o corpo, dispersa-se após a morte sem ser submetida à decomposição pútrida. Ali não se conhece a maioria das moléstias que nos afligem, sobretudo as que se originam dos excessos de todo gênero e da devastação das paixões. A alimentação está em relação com essa organização etérea; não seria suficientemente substancial para os nossos estômagos grosseiros, sendo a nossa por demais pesada para eles; compõe-se de frutos e plantas; de alguma sorte, aliás, a maior parte eles a haurem no meio ambiente, cujas emanações nutritivas aspiram. A duração da vida é, proporcionalmente, muito maior que na Terra; a média eqüivale a cerca de cinco dos nossos séculos; o desenvolvimento é também muito mais rápido e a infância dura apenas alguns de nossos meses.

Sob esse leve envoltório, os Espíritos se desprendem facilmente e entram em comunicação recíproca apenas pelo pensamento, sem, todavia, excluir a linguagem articulada; para a maior parte deles, também, a segunda vista é uma faculdade permanente; seu estado normal pode ser comparado ao de nossos sonâmbulos lúcidos; eis por que se nos manifestam mais facilmente do que os encarnados nos mundos mais grosseiros e mais materiais. A intuição que têm do seu futuro, a segurança dada por uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão; vêem-na chegar sem temor e como simples transformação.

Os animais não estão excluídos desse estado progressivo, sem se aproximarem, contudo, daquele do homem; seu corpo, mais material, prende-se à terra, como os nossos. Sua inteligência é mais desenvolvida que a dos nossos animais; a estrutura de seus membros presta-se a todas as exigências do trabalho; são encarregados da execução de obras manuais: são os serviçais e os operários; as ocupações dos homens são puramente intelectuais. Para os animais o homem é uma divindade tutelar que jamais abusa do poder para os oprimir.

Quando se comunicam conosco, os Espíritos que habitam Júpiter geralmente sentem prazer em descrever o seu planeta; ao se lhes pedir a razão, respondem que o fazem com o fito de nos inspirarem o amor do bem, com a esperança de lá chegarmos um dia. Foi com essa intenção que um deles, que viveu na Terra com o nome de Bernard Palissy, célebre oleiro do século XVI, ofereceu-se espontaneamente, sem que ninguém lho pedisse, para elaborar uma série de desenhos, tão notáveis por sua singularidade quanto pelo talento de execução, destinados a dar-nos a conhecer, até nos menores detalhes, esse mundo tão estranho e tão novo para nós. Alguns retratam personagens, animais, cenas da vida privada; os mais impressionantes, porém, são os que representam habitações, verdadeiras obras-primas de que coisa alguma na Terra nos poderia dar uma idéia, porque em nada se assemelham ao que conhecemos; é um gênero de arquitetura indescritível, tão original e, entretanto, tão harmoniosa, de uma ornamentação tão rica e tão graciosa que desafia a mais fecunda imaginação. O Sr. Victorien Sardou, jovem literato de nossas relações, cheio de talento e de futuro, mas de forma alguma desenhista, serviu-lhe de intermediário. Palissy prometeu-nos uma série de desenhos que, de certo modo, será a monografia ilustrada desse mundo maravilhoso. Esperamos que essa curiosa e interessante coletânea, sobre a qual voltaremos em artigo especial consagrado aos médiuns desenhistas, possa um dia ser liberada ao público.

O planeta Júpiter, apesar do quadro sedutor que nos foi dado, não é, absolutamente, o mais perfeito dos mundos. Outros há, desconhecidos para nós, que lhe são muito superiores, do ponto de vista físico e moral, e cujos habitantes gozam de felicidade ainda mais perfeita; são a morada dos Espíritos mais elevados, cujo etéreo envoltório nada mais tem das propriedades conhecidas da matéria. Já nos perguntaram diversas vezes se pensamos que a condição do homem terreno seria um obstáculo absoluto à sua passagem, sem intermediário, da Terra para Júpiter. A todas as

perguntas que dizem respeito à Doutrina Espírita, jamais respondemos conforme nossas próprias idéias, contra as quais estamos sempre em guarda. Limitamo-nos a transmitir o ensino que nos é dado pelos Espíritos, não os aceitando de forma leviana e com irrefletido entusiasmo. À pergunta acima respondemos claramente, porque tal é o sentido formal de nossas instruções e o resultado de nossas próprias observações: Sim; deixando a Terra, pode o homem ir imediatamente a Júpiter, ou a outro mundo análogo, pois que não é o único dessa categoria. Pode-se ter certeza disso? Não. Contudo poderá ele ir, visto haver na Terra, embora em pequeno número, Espíritos muito bons e suficientemente desmaterializados para não se sentirem deslocados num mundo onde o mal não tem acesso. Não há certeza, porque o homem pode iludir-se sobre o seu mérito pessoal ou tem que cumprir, alhures, outra missão. Seguramente, os que podem esperar esse favor não são os egoístas, nem os ambiciosos, nem os avarentos, nem os ingratos, nem os ciumentos, nem os orgulhosos, nem os vaidosos, nem os hipócritas, nem os sensuais ou qualquer daqueles que se deixaram dominar pelo apego aos bens terrestres; a esses, serão necessárias, talvez, longas e rudes provas. Isso depende da sua vontade.

Conversas Familiares de Além-Túmulo - Bernard Palissy (9 de março de 1858)

Descrição de Júpiter

Nota: Sabíamos, por evocações anteriores, que Bernard Palissy, o célebre oleiro do século XVI, habita Júpiter. As respostas seguintes confirmam, por todos os pontos, o que em diversas ocasiões nos foi dito sobre esse planeta, por outros Espíritos e através de diferentes médiuns. Pensamos que serão lidas com interesse, a título de complemento do quadro que traçamos em nosso último número.

Fato notável, a identidade que apresentam com as descrições anteriores é, no mínimo, uma presunção de exatidão.

1. Onde te encontraste ao deixares a Terra?
Resp. – Nela ainda me demorei.
2. Em que condições estavas aqui?
Resp. – Sob os traços de uma mulher amorosa e devotada; era apenas uma missão.
3. Essa missão durou muito?
Resp. – Trinta anos.
4. Lembra-te do nome dessa mulher?
Resp. – É obscuro.
5. A estima em que são tidas tuas obras te agrada? E isso te compensa dos sofrimentos que suportaste?
Resp. – Que me importam as obras materiais de minhas mãos? O que me importa é o sofrimento que me elevou.
6. Com que objetivo traçaste, pelas mãos do Sr. Victorien Sardou, os desenhos admiráveis que nos deste sobre o planeta Júpiter, onde habitas?
Resp. – Com o fim de inspirar o desejo de vos tornardes melhores.
7. Desde que vens com freqüência a esta Terra que habitaste tantas vezes, deves conhecer bastante o seu estado físico e moral para que possas estabelecer uma comparação entre ela e Júpiter; rogamos-te, pois, nos esclareças sobre diversos pontos.
Resp. – Ao vosso globo venho apenas como Espírito; o Espírito não tem mais sensações materiais.

Estado físico do globo

8. Pode-se comparar a temperatura de Júpiter à de uma de nossas latitudes?
Resp. – Não; ela é suave e temperada; sempre igual, enquanto a vossa varia. Lembrai dos Campos Elísios que vos foram descritos.
9. O quadro que os Antigos nos deram dos Campos Elísios resultaria do conhecimento intuitivo que possuíam de um mundo superior, tal como Júpiter, por exemplo?
Resp. – Do conhecimento positivo; a evocação permanecia nas mãos dos sacerdotes.
10. A temperatura varia segundo as latitudes, como na Terra?
Resp. – Não.
11. Conforme nossos cálculos, o Sol deve aparecer aos habitantes de Júpiter sob um ângulo muito pequeno e, em conseqüência, dar-lhes pouca luz. Podes dizer-nos se a intensidade da luz é ali igual à da Terra ou se é menos forte?
Resp. – Júpiter é envolvido por uma espécie de luz espiritual que mantém relação com a essência de seus habitantes. A luz grosseira de vosso Sol não foi feita para eles.
12. Há uma atmosfera?
Resp. – Sim.
13. A atmosfera de Júpiter é formada dos mesmos elementos que a atmosfera terrestre?
Resp. – Não; os homens não são os mesmos; suas necessidades mudaram.
14. Existem água e mares?
Resp. – Sim.
15. A água é formada dos mesmos elementos que a nossa?
Resp. – Mais etérea.
16. Há vulcões?
Resp. – Não; nosso globo não é atormentado como o vosso; lá, a Natureza não teve suas grandes crises; é a morada dos bem-aventurados; nele, a matéria mal existe.
17. As plantas têm analogia com as nossas?
Resp. – Sim, mas são mais belas.

Estado físico dos habitantes

18. A conformação do corpo dos habitantes guarda relação com o nosso?
Resp. – Sim, é a mesma.
19. Podes dar-nos uma idéia de sua estatura, comparada à dos habitantes da Terra?
Resp. – Grandes e bem proporcionados. Maiores que os vossos maiores homens. O corpo do homem é como o molde de seu Espírito: belo, onde ele é bom; o envoltório é digno dele: não é mais uma prisão.
20. Lá os corpos são opacos, diáfanos ou translúcidos?
Resp. – Há uns e outros. Uns têm tal propriedade; outros têm outra, conforme sua destinação.
21. Concebemos isso para os corpos inertes, mas nossa questão refere-se aos corpos humanos.
Resp. – O corpo envolve o Espírito sem o ocultar, como um tênue véu lançado sobre uma estátua. Nos mundos inferiores o invólucro grosseiro oculta o Espírito a seus semelhantes; mas os bons nada têm a esconder: podem ler no coração uns dos outros. Que aconteceria se assim fosse na Terra?
22. Há sexos diferentes?
Resp. – Sim; há sexo por toda parte onde existe a matéria; é uma lei da matéria.
23. Qual a base da alimentação dos habitantes? É animal e vegetal, como aqui?
Resp. – Puramente vegetal; o homem é o protetor dos animais.
24. Foi-nos dito que eles absorvem uma parte de sua alimentação do meio ambiente, do qual aspiram as emanações; isso é exato?
Resp. – Sim.
25. Comparada à nossa, a duração da vida é mais longa ou mais curta?
Resp. – Mais longa.
26. Qual é a duração média da vida?
Resp. – Como medir o tempo?
27. Não podes tomar um de nossos séculos por termo de comparação?
Resp. – Creio que mais ou menos cinco séculos.
28. O desenvolvimento da infância é proporcionalmente mais rápido que o nosso?
Resp. – O homem conserva a sua superioridade; a infância não comprime sua inteligência nem a velhice a extingue.
29. Estão os homens sujeitos a doenças?
Resp. – Não estão sujeitos aos vossos males.
30. A vida está dividida entre a vigília e o sono?
Resp. – Entre a ação e o repouso.
31. Poderias dar-nos uma idéia das diversas ocupações dos homens?
Resp. – Seria preciso dizer muito. Sua principal ocupação é encorajar os Espíritos que habitam os mundos inferiores a perseverarem no bom caminho. Não havendo entre eles infortúnio a aliviar, vão procurá-los onde existe sofrimento; são os Espíritos bons que vos sustentam e vos atraem ao bom caminho.
32. Ali se cultivam certas artes?
Resp. – Lá elas são inúteis. As vossas artes são brinquedos que distraem vossas dores.
33. A densidade específica do corpo humano permite-lhe transportar-se de um lugar a outro, sem ficar, como aqui, preso ao solo?
Resp. – Sim.
34. Experimenta-se ali o tédio e o desgosto da vida?
Resp. – Não; o desgosto da vida não provém senão do desprezo de si mesmo.
35. Sendo menos denso do que os nossos, o corpo dos habitantes de Júpiter é formado de matéria compacta e condensada, ou de matéria vaporosa?
Resp. – Compacta para nós; mas não o seria para vós: é menos condensada.
36. O corpo, considerado como feito de matéria, é impenetrável?
Resp. – Sim.
37. Seus habitantes têm uma linguagem articulada, como a nossa?
Resp. – Não; entre eles há comunicação de pensamentos.
38. A segunda vista é, como nos disseram, uma faculdade normal e permanente entre vós?
Resp. – Sim, o Espírito não tem entraves; nada se lhe oculta.
39. Se ao Espírito nada se oculta, conhece, pois, o futuro? Referimo-nos aos Espíritos encarnados em Júpiter.
Resp. – O conhecimento do futuro depende da perfeição do Espírito; tem menos inconvenientes para nós do que para vós; é-nos mesmo necessário, até certo ponto, para a realização das missões que devemos executar; mas, daí a dizer que conhecemos o futuro, sem restrição, seria colocar-nos na mesma posição que Deus.
40. Podeis revelar-nos tudo quanto sabeis sobre o futuro?
Resp. – Não; esperai até que tenhais merecido sabê-lo.
41. Comunicai-vos com os outros Espíritos mais facilmente do que o fazeis conosco?
Resp. – Sim! sempre: não existe mais a matéria entre eles e nós.
42. A morte inspira o horror e o pavor que provoca entre nós?
Resp. – Por que seria apavorante? O mal já não existe entre nós. Só o mau encara o seu último momento com pavor: ele teme o seu juiz.
43. Em que se transformam os habitantes de Júpiter após a morte?
Resp. – Crescem sempre em perfeição, sem mais terem que sofrer provas.
44. Não haverá, em Júpiter, Espíritos que se submetam a provas para cumprirem uma missão?
Resp. – Sim, mas não se trata mais de uma prova; só o amor do bem os leva a sofrer.
45. Podem falir em suas missões?
Resp. – Não, visto que são bons; não há fraqueza senão onde há defeito.
46. Poderias nomear alguns dos Espíritos habitantes de Júpiter que cumpriram uma grande missão na Terra?
Resp. – São Luís.
47. Poderias indicar outros?
Resp. – Que vos importa? Há missões desconhecidas que não têm por objetivo senão a felicidade de um só; são, por vezes, maiores: e são mais dolorosas.

Os animais

48. O corpo dos animais é mais material que o dos homens?
Resp. – Sim; o homem é o rei, o Deus terrestre.
49. Entre os animais há os que são carnívoros?
Resp. – Os animais não se estraçalham entre si; vivem todos submetidos ao homem, amando-se mutuamente.
50. Mas não haverá animais que escapem à ação do homem, como os insetos, os peixes, os pássaros?
Resp. – Não; todos lhe são úteis.
51. Disseram-nos que os animais são os servidores e os operários que executam os trabalhos materiais, constroem as habitações, etc; isso é verdade?
Resp. – Sim; o homem não se rebaixa mais para servir ao seu semelhante.
52. Os animais servidores estão ligados a uma pessoa ou a uma família, ou são tomados e trocados à vontade, como aqui?
Resp. – Todos se ligam a uma família particular; mudais mais, para achar um melhor.
53. Vivem os animais servidores em estado de escravidão ou de liberdade? São uma propriedade ou podem mudar de dono à vontade?
Resp. – Eles lá se encontram em estado de submissão.
54. Os animais trabalhadores recebem uma remuneração qualquer por seus esforços?
Resp. – Não.
55. As faculdades dos animais desenvolvem-se por uma espécie de educação?
Resp. – Eles o fazem por si mesmos.
56. Os animais têm uma linguagem mais precisa e mais caracterizada que a dos animais terrestres?
Resp. – Certamente.

Estado moral dos habitantes

57. As habitações de que nos deste uma amostra por teus desenhos estão reunidas em cidades, como aqui?
Resp. – Sim; os que se amam se reúnem; só as paixões estabelecem a solidão em torno do homem. Se, ainda mau, procura este seu semelhante, que para ele não é senão um instrumento de dor, por que o homem puro e virtuoso fugiria do seu irmão?
58. Os Espíritos são iguais ou de diferentes graduações?
Resp. – De diversos graus, mas da mesma ordem.
59. Rogamos que te reportes à escala espírita que demos no segundo número da Revista, e que nos digas a que ordem pertencem os Espíritos encarnados em Júpiter.
Resp. – Todos bons, todos superiores; por vezes o bem desce até o mal; mas o mal jamais se mistura ao bem.
60. Os habitantes formam diferentes povos, como na Terra?
Resp. – Sim; mas todos se unem entre si pelos laços do amor.
61. Sendo assim, as guerras são desconhecidas?
Resp. – Pergunta inútil.
62. Na Terra poderá o homem alcançar suficiente grau de perfeição que o isente das guerras?
Resp. – Seguramente alcançará; a guerra desaparecerá com o egoísmo dos povos e à medida que compreenderem melhor a fraternidade.
63. Os povos são governados por chefes?
Resp. – Sim.
64. Em que se baseia a autoridade dos chefes?
Resp. – No seu grau superior de perfeição.
65. Em que consiste a superioridade e a inferioridade dos Espíritos em Júpiter, considerando-se que todos são bons?
Resp. – Eles têm maior ou menor cabedal de conhecimentos e experiência; depuram-se, à medida que se esclarecem.
66. Como na Terra, há povos mais ou menos avançados do que outros?
Resp. – Não; mas os há em diversos graus.
67. Se o povo mais avançado da Terra se visse transportado para Júpiter, que posição ocuparia?
Resp. – A dos vossos macacos.
68. Lá os povos são governados por leis?
Resp. – Sim.
69. Há leis penais?
Resp. – Não há mais crimes.
70. Quem faz as leis?
Resp. – Deus as faz.
71. Há ricos e pobres, isto é, homens que vivem na abundância e no supérfluo, e outros a quem falta o necessário?
Resp. – Não; todos são irmãos; se um possuísse mais que o outro, com este dividiria; não seria feliz quando seu irmão se privasse do necessário.
72. De acordo com isso, as fortunas seriam iguais para todos?
Resp. – Eu não disse que todos sejam ricos no mesmo grau; perguntastes se haveria os que possuem o supérfluo e outros a quem faltasse o necessário.
73. Essas duas respostas nos parecem contraditórias; Pedimos que estabeleças a concordância entre elas.
Resp. – A ninguém falta o necessário; ninguém possui o supérfluo, ou seja, a fortuna de cada um está em relação com a sua condição. Estais satisfeitos?
74. Agora compreendemos; mas perguntamos, ainda, se aquele que tem menos não é infeliz, relativamente àquele que tem mais?
Resp. – Não pode ser infeliz, desde que não é invejoso nem ciumento. A inveja e o ciúme fazem mais infelizes que a miséria.
75. Em que consiste a riqueza em Júpiter?
Resp. – Que vos importa?
76. Há desigualdades sociais?
Resp. – Sim.
77. Sobre o que se fundam tais desigualdades?
Resp. – Sobre as leis da sociedade. Uns são mais ou menos avançados em perfeição. Os que são superiores exercem sobre os outros uma espécie de autoridade, como um pai sobre os filhos.
78. As faculdades do homem se desenvolvem pela educação?
Resp. – Sim.
79. Pode o homem adquirir bastante perfeição na Terra para merecer passar imediatamente a Júpiter?
Resp. – Sim, mas na Terra o homem é submetido a imperfeições, a fim de estar em relação com os seus semelhantes.
80. Quando um Espírito que deixa a Terra deve reencarnar-se em Júpiter, fica errante durante algum tempo até encontrar o corpo ao qual deverá se unir?
Resp. – Ele o é durante certo tempo, até que se tenha liberado das imperfeições terrestres.
81. Há várias religiões?
Resp. – Não; todos professam o bem e todos adoram um único Deus.
82. Há templos e um culto?
Resp. – Por templo há o coração do homem; por culto, o bem que ele faz.

REVISTA ESPÍRITA
Jornal de Estudos Psicológicos
Contém: O relato das manifestações materiais ou inteligentes dos Espíritos, aparições, evocações, etc., bem como todas as notícias relativas ao Espiritismo. – O ensino dos Espíritos sobre as coisas do mundo visível e do invisível; sobre as ciências, a moral, a imortalidade da alma, a natureza do homem e o seu futuro. – A história do Espiritismo na Antigüidade; suas relações com o magnetismo e com o sonambulismo; a explicação das lendas e das crenças populares, da mitologia de todos os povos, etc.
Publicada sob a direção de ALLAN KARDEC
Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do efeito.

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quinta-feira, 2 de março de 2017

Simpatia Cigana da Prosperidade

Para prosperar
Um pao redondo ;
Nove porções de arroz cru;
Nove moedas;
Uma vela branca.
Em um prato, colocar seu pedido, por cima do pedido o arroz , o pão no meio do prato a vela no meio do pão e as moedas em volta do pão.
Levar o presente à uma praça ou campo e colocar em baixo de uma árvore bem bonita oferecer aos ciganos do ouro pedindo a ela que abra seus caminhos.
Boa sorte !

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quarta-feira, 1 de março de 2017

Oração Oriental da Força do Cigano do Oriente



Com a força da força, com a força do sol, com a força do mar, com a força da areia. com a força da lua, com a força do vento, fecho meu corpo contra meus inimigos da terra e do espaço.
Com a força da força, com a força da Mata, com a força das aguas, com a força da pedreira, com a força da cachoeira. Meu corpo está fechado dos meus inimigos da terra e do espaço, em nome de meus inimigos da terra e do espaço, em nome de Deus e da palavra do Espirito Santo.
Com a força da força do coração, com a força das estrelas, com a força dos astros, com a força da natureza, com a força do amor, com a força do coração com a força das montanhas, com a força dos raios,com a força da chuva chuva, com a força do pensamento positivo, com a força da oração, com a força da esperança, com a força da dor, com a força de Deus que trago em mim, eu estou com a força para vencer, para amansar, para dominar, para segurar, para andar e livrar da traição dos meus amigos falsos e meus inimigos invisíveis que querem me prejudicar em meus trabalhos temporários.
Deus é uma montanha inesgotável de poder e força universal.
Oferecer um Pai-nosso ao Rei da força do Tempo.

Do espírito Cigano do Oriente com psicografia de Pai Karajam

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Simpatia do Orixá Ogum para trazer a pessoa Amada

Em uma sexta feira escreva com carvão o nome da pessoa amada 7 vezes em um pedaço de pano branco de 1 metro

amarre o pano em um melão maduro e o pendure em um pé de manga abaixo aos pés da mesma arvore acenda 7

velas brancas peça ao pai ogum que traga de volta aos seus caminhos a pessoa amada e que ela nunca mais saia de sua

vida.

lembre se esta oferenda devera ser feita no dia de sexta feira após fazer esta simpatia tome um banho de anil.

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Simpatia de Iansã para trazer a pessoa Amada

Escrava o nome da pessoa amada 21 vezes em pedaços de papel branco faça 21 acarajés e dentro de cada um coloque 1 pedaço de papel com o nome da pessoa amada

frite cada acarajé em dende fervendo voçê devera colocar os acarajés dentro de um prato branco
esta simpatia deve ser feita na porta de uma igreja católica
na porta da igreja católica arremeçe os acarejés com bastante força um a um
chamando por iansã e pedindo a ela que traga a pessoa amada de volta mais lenbre se chamar pelo
nome de seu amor.

Simpatia Para Amor
Simpatia Para Amor

esta magia é poderosa muito cuidado ao faze la muitas pessoas não aceitariam este tipo
de trabalho na porta da igreja por isto procure fazer a noite em horarios em que niguem
possa ver.ao chegar em casa tome banho de leite da cabeça aos pés isto é nessesario para que seje
retirado toda e qualquer energia negativa que possa esta entre voçê e seu amor.

Umbanda do Oriente Trabalhos Espirituais para todos os Fins
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dirigente Pai Karajam

7 Ensinamentos da Sabedoria Oriental Milenar



Umbanda do Oriente 

Pesquisa feita por uma parceria entre o eu sem fronteiras e o Centro Espiritualista Umbanda do Oriente
Buscamos pelo aprimoramento. Melhorar é o que nos move. Cada um possui diferentes razões. Há quem procure incessantemente a beleza. Passa a vida inteira fazendo dietas e pesquisando tratamentos estéticos. Quem possui inclinação intelectual passa a vida acumulando conhecimentos. Existe quem aspire dinheiro e poder. Pessoas assim trabalham demais, negligenciam o convívio em família, vida amorosa e a saúde para alcançar seus ideais. Poucos têm interesse em desenvolver sua alma. Estes são vistos como malucos que perdem tempo com algo tão abstrato. Porém, aprimorar a espiritualidade é algo intimamente ligado à felicidade.

Pessoas espiritualizadas expressam mais gratidão.
Elas agradecem pela saúde, pela família, amigos e por tudo que conquistou. Estudiosos afirmam que esses indivíduos vivem relacionamentos amorosos mais saudáveis e criam seus filhos de maneira mais consciente. Pessoas espiritualizadas têm menos problemas de saúde. A ciência comprova que a espiritualidade regula a pressão arterial, fortalece o sistema imunológico e reduz o risco de doenças cardíacas e câncer. Os jovens possuem melhor desempenho escolar e apresentam menos chances de consumir álcool e outras drogas.

Estima-se que 25% das escolas americanas de medicina ministram a disciplina “Espiritualidade e Saúde”. Quem estuda os efeitos da espiritualidade aponta que esses indivíduos possuem propósitos de vida bem definidos, portanto, não perdem tempo com substâncias capazes de tirar sua consciência.

Espiritualidade para crianças

Os pais que incentivam isso são acusados de perder tempo. Para quem pensa assim, criar um filho se resume a pagar escola, plano de saúde e não deixar faltar comida, roupa e conforto. Mas, os pais que desejam apresentar a espiritualidade nos filhos enfrentam dificuldades. Mesmo sendo consideradas as criaturas mais puras e próximas a espiritualidade, poucos templos religiosos estão prontos para atender os pequenos. Poucos centros espíritas, por exemplo, mantêm grupos e atividades para crianças e famílias.  Entretanto, antes de apresentar conceitos e levá-las a templos, o indicado é ler trechos de livros sobre espiritualidade infantil, ensinar que ajudar o próximo é um ato de amor, e, sobretudo, mostrar a importância de agradecer pelas coisas boas.

Sabedoria oriental na vida real

A sabedoria oriental santifica todos os seres vivos. Este saber valoriza o intangível e incentiva a reflexão e a meditação como formas de explorarmos o que nossos sentidos não captam naturalmente. As bases são extremamente sólidas, tanto que vários filósofos ocidentais beberam da sabedoria oriental, e não é de se estranhar. O filósofo alemão Schopenhauer foi apenas um deles.

Quem vive a sabedoria oriental vive mudanças significativas:

Espiritualidade consciente

Entender que espiritualidade não depende de Deus. Espiritualidade é ajudar ao próximo por prazer, não porque alguém disse que isso é bom. Espiritualidade é ter consciência que suas ações refletem no outro. Fazer o bem e sem ver a quem só traz coisas boas.

Encontra um propósito

Saber que estamos aqui para cumprir uma missão. Pessoas espiritualizadas têm vários e bons motivos para viver.

Controla o ego

Devemos pensar na gente, mas não apenas na gente. Quem vive somente para realizar seus desejos, vive sozinho. Coloque-se no lugar dos outros sempre. Pensar como o outro vai se sentir é uma boa diretriz para pautar suas atitudes.

Vive o presente

É importante pensar sobre o passado. Com ele, resgatamos o que é positivo, aprendemos com o que foi ruim e eliminamos isso. Porém, há quem se apegue ao passado e não consegue viver plenamente. Sonhar acordado com o futuro também é limitador. Planeje sua vida, contudo, viva o presente.

Os conceitos da sabedoria oriental estão muito difundidos na cultura ocidental. O competitivo e, às vezes, cruel mundo corporativo incorporou a sabedoria oriental. A filosofia kaizen (melhoria, mudança para melhor ou melhoria contínua) prima pelo equilíbrio, superação e acabar com desperdícios. Essa filosofia surgiu após a segunda guerra e tem como conceito “hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!”. Deve ser aplicado no local onde a atividade lucrativa é desenvolvida. Para dar certo é necessária uma mudança de mentalidade. O kaizen possui cinco pilares:

1. Seiton

Organização. Deixe seu local de trabalho sempre arrumado. Doe o que não usar e estiver em bom estado. Trabalhar em ambiente organizado aumenta o rendimento. O seiton também pode ser aplicado em lojas virtuais. As informações devem estar organizadas, assim, a experiência de compra é satisfatória.

2. Seiri

Evitar o que é desnecessário. Este conceito se relaciona com o primeiro. O seiri pede que o indivíduo pense em suas prioridades. Se dedicar a coisas fora de nosso alcance leva embora tempo e energia que poderiam ser gastos em outras atividades.

3. Seiso

Limpeza. Também se relaciona com o seiton. O ambiente de trabalho deve estar sempre limpo. Aplique o seiso em lojas virtuais. O layout do site precisa ser agradável aos olhos dos clientes.

4. Seiketsu

Higiene. Cuide da limpeza do local de trabalho, sua casa e do seu corpo. A higiene tem por objetivo evitar doenças infecciosas.

5. Shitsuke

Disciplina. Organizar sua rotina para dar conta dos compromissos. Administrar o tempo e executar suas funções sem atropelos, faz você ser reconhecido como um verdadeiro profissional.

Existem várias parábolas baseadas na sabedoria oriental. Todas muito bem interessantes e possuem ligação com a natureza. A lição do bambu é uma delas. O bambu é uma planta nobre e sagrada, representa a multiplicação e generosidade. Para japoneses e chineses, o tronco oco é morada dos deuses. Essa planta simples e resistente transmite ensinamentos valiosos.

1ª Se curva, porém não quebra

A humildade é a primeira lição. O bambu balança muito com o vento, isso mostra que devemos ser flexíveis. A vida fica mais simples com tolerância, leveza e coragem para reconhecer os erros e pedir desculpas.

2ª Fragilidade aparente

A fragilidade do bambu é apenas externa. A planta suporta verões e invernos rígidos e, até mesmo tufões. Ninguém está livre de dias desanimados, e pensar que é a pior criatura do mundo. Mas, você jamais deve esquecer a sua força interior, que manteve você em pé após tantas dificuldades. Seja como o bambu e continue de pé mesmo com as adversidades.

3ª Viver em comunidade

Os bambus estão ligados entre si. Precisamos entender que ninguém vive (feliz) sozinho. Cultivar o convívio familiar, cultivar as boas amizades nos faz mais felizes. Ter alguém para compartilhar a vida faz bem a mente e ao coração.

4ª Não se abalar pelos momentos difíceis

Já falamos que o bambu se mantém em pé após o verão e inverno intensos. Ele resiste até mesmo a violentos tufões. Mas, como isso é possível? A força do bambu está em seu tronco. Pessoas que ficam de pé mesmo vivendo momentos difíceis têm na família e nos amigos a força para resistir aos problemas.

5ª Sabedoria vem do vazio

Para absorver sabedoria, precisamos tirar da nossa mente o medo, orgulho, preconceito, enfim, tudo o que não presta. Com a mente vazia de coisas ruins, ela fica aberta e nós aprendemos o que vale a pena.

6ª Crescer e para o alto

O bambu cresce muito e para o alto. O pico do crescimento é na época da chuva. Conosco é a mesma coisa. Em alguns momentos crescemos mais, em outros, menos. Mas, o importante é sempre ter objetivos, lutar por eles para não interromper o ciclo de crescimento.

7ª Buscar a simplicidade

Não devemos nos apegar a sentimentos e por determinadas pessoas. Arrogância, soberba e inveja são sentimentos tóxicos que paralisam vida. Precisamos buscar a simplicidade. Fazer o bem a nós e aos outros é simples, porém, extremamente complexo e nos torna pessoas melhores. Sejamos simples e úteis iguais o bambu.

O escritor americano Stephen Covey resume bem os ensinamentos da história do bambu:

“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava.”

A sabedoria oriental chegou ao mundo dos negócios. Ela também pode ser usada na criação dos filhos. O assunto é abordado no livro Filhos – Educados e Felizes – Com A Sabedoria Oriental, escrito por Marcos Akio, empresário e pesquisador do enigma da vida e da sabedoria oriental milenar há mais de 40 anos. O livro é dividido em três partes. Na primeira, o autor esclarece que a missão de educar começa na concepção, pois, o feto já entende os sentimentos da mãe e do pai. Na segunda, Akio relata que a “família é como se fosse um sol” e a criança é “como se fosse um diamante”. A educação ilumina e ressalta as qualidades do filho. Na terceira parte, é discutida a importância da harmonia para o crescimento saudável da criança.

Quer aplicar a sabedoria oriental milenar na educação do seu filho? Reunimos sete dicas maravilhosas para você educar com mais responsabilidade.

1. Elogiar a criança

Elogiar é reconhecer as qualidades. Assim, a criança ganha confiança para realizar suas atividades. Com autoestima, seu filho se tornará um adulto feliz. Mas, atenção, cuidado com os elogios perigosos.  Frases do tipo “filha, você é a mais linda da classe” ou “você é muito mais inteligente do que a sua amiga” alimentam o ego dos pequenos, criando seres egoístas e arrogantes. Diga que sente orgulho do seu filho, pois ele é inteligente e bem comportado.

2. Mostre como é bom ser útil

Esteja perto quando seu filho fizer as lições de casa. Mostre a ele que estudar também é divertido. Ressalte os pontos positivos e tenha paciência para ajudar em suas dificuldades. Assim, seu filho terá um bom rendimento.

3. Enxergue qualidades positivas

Falamos no item anterior para ressaltar os pontos positivos. Pais que fazem o contrário causam um mal imenso aos filhos. Demonstrar impaciência porque a criança não entende um assunto logo de cara, e jogar isso na cara dela é “cutucar a ferida”. Reforçar algo negativo faz essa ferida ficar maior e mais dolorida.

4. Esqueça velhos hábitos

Gritar e impor castigos não traz bons resultados, pelo contrário. Ao perder o controle, a criança aprende que ela pode se impor através da coação. Quem cresce ouvindo gritos e recebendo castigos, tendem a repetir o comportamento quando formar sua família. Conversar é sempre o melhor remédio. Explique ao seu filho porque não gostou da atitude dele. Pergunte como ele se sentiria caso fizessem o mesmo com ele.

5. Seja um bom exemplo

Você fala que os mais velhos devem ser respeitados, mas, estaciona em vagas reservadas? É o famoso “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Cuidado com isso. As crianças aprendem pelo exemplo. Suas ações precisam ser coerentes com seus discursos. Ao falar uma coisa e falar outra, a criança aprende na prática o significado da hipocrisia.

6. Construa um lar harmônico

O lar é sagrado. É onde encontramos respeito, alegria, paz e amor. Os casais não podem brigar na frente dos filhos. As crianças sentem a energia negativa dessas brigas. Ambientes conflituosos são cenários para doenças físicas e emocionais. Harmonia deixa o ar mais leve e as pessoas livres de doenças. Quando nossa casa não é um porto seguro, dificilmente outro lugar será.

7. Ensine a agradecer

Mostre ao seu filho como é bom agradecer. Agradecer pela saúde, pela casa e por ter pais amorosos e saudáveis. De acordo com a sabedoria oriental milenar, agradecer aos pais, respeitá-los e amá-los não é algo facultativo, e sim uma obrigação.

A sabedoria oriental milenar é bem próxima da nossa vida. Não se isolar, permanecer de pé diante as adversidades, esquecer velhos hábitos e manter a harmonia no lar é o que todos deveriam fazer. Falamos de coisas tão simples, mas, ao mesmo tempo super complexas. Se você analisar bem o que foi dito aqui, verá que a sabedoria oriental prima pelo bom senso. É muito difícil fazer o certo, mesmo sabendo como fazê-lo. Mas, tudo parte da consciência. Enquanto você não perceber que está na escuridão e andando para trás, não adianta um amigo ou parente falar que você tem que mudar. A sabedoria oriental nos ajuda, porém, a mudança começa em nossa mente e em nosso coração.

Umbanda do Oriente - texto Doutrinário

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domingo, 26 de fevereiro de 2017

TRATAMENTO ESPIRITUAL A DISTÂNCIA - UMBANDA DO ORIENTE

TRATAMENTO ESPIRITUAL A DISTÂNCIA UMBANDA DO ORIENTE

Caros irmãos

O tratamento espiritual a distância (TED) tem por objetivo auxiliar no restabelecimento da saúde física, mental e espiritual através de ações da cúpula espiritual que assiste a Umbanda do Oriente.

É imprescindível o firme desejo de cura através da fé e a disposição em ser coparticipante ativo dos trabalhos a serem desenvolvidos em seu benefício.

O candidato que se dispuser a colaborar em reverter a situação em que se encontra, cultivando pensamentos positivos, modificando-se interiormente a fim de trazer para a sua vida os ensinamentos do Evangelho de Jesus, tem maior probabilidade de sintonizar-se com a espiritualidade superior e beneficiar-se com a cura. Lembramos que o resultado de todo e qualquer trabalho espiritual vai depender sempre da permissão de Deus, diante do merecimento de cada um.

O tratamento espiritual a distância, como todos os trabalhos da nossa Tenda atende a todas as pessoas independente de crença religiosa, raça, opção sexual ou classe social, não forma nenhum vínculo e nenhuma obrigatoriedade ao nosso Templo.

Este tratamento espiritual não substitui nem tem nenhuma relação com a medicina terrena. Em caso de doença procure um médico e não interrompa o tratamento médico.

Pedimos que seja dada preferência a este tratamento às pessoas que moram em outras cidades, que não possam comparecer pessoalmente ao nosso centro.

Umbanda do Oriente Trabalhos Espirituais Sérios Tel : 21997792754 Whatsapp
dirigente Pai Karajam

Oferendas para o povo Cigano

Frutas para Cigano
Ingredientes:
3, 5 ou 7 tipos diferentes de frutas vermelhas (principalmente maçãs e uvas);
Mel de abelha;
7 moedas douradas (amarelas) variadas;
1 Charuto;
1 alguidar;
1 quartinha de barro;
1 garraf de vinho licoroso doce branco.
Modo de preparo:
Abra as frutas e arranje-as no alguidar. Regue com mel e acrescente as moedas.
Frutas para Cigana
Ingredientes:
3, 5 ou 7 tipos diferentes de frutas vermelhas (principalmente maçãs e uvas);
Xarope de groselha;
3, 5 ou 7 rosas vermelhas;
7 moedas douradas (amarelas) variadas;
1 Maço de cigarros longos;
1 alguidar;
1 quartinha de barro;
1 garrafa de vinho licoroso doce branco.
Modo de preparo:
Abra as frutas e arranje-as no alguidar com carinho. Coloque as rosas junto.
Regue com groselha e acrescente as moedas.

Tchaio – Chá Cigano
Este chá está presente em todas as festas. É muito mais que um chá, é uma composição de magia .
Ingredientes:
Água: para purificar;
Chá (preto): para alimentar;
Maçã: para o amor;
Uvas: para fertilidade (de tudo: idéias, criação, etc);
Damasco: como afrodisíaco;
Limão: para afastar a negatividade;
Morango: para trazer a felicidade.
Modo de preparo:
Faça o chá normal; em uma xícara coloque uma ou mais de cada fruta pequena e um pedaço de cada fruta grande. Derrame o chá suavemente, e vá amassando delicadamente as frutas, para tirar o sumo, enquanto pensa em coisas boas.

PÃES
O pão é um alimento sagrado. Não deve ser cortado com faca. Deve ser repartido com as mãos entre todos os presentes.  A magia do pão é tão somente a intenção de quem o faz, a sua energia pessoal, por isso na hora de prepara-lo esteja com pensamentos bons e puros, pensando somente coisas boas. É símbolo da vida, da harmonia e da amizade.
Kolaco – Pão Cigano
Ingredientes:
1 quilo de farinha de trigo;
1 litro de leite morno;
50 gramas de fermento para pão;
3 ovos;
1 colher e meia de manteiga;
Sal a gosto;
Manteiga derretida;
1 punhado de Erva-Doce;
1 pouco de Cravo da Índia;
Canela em casca.
Modo de preparo:
Misture a farinha de trigo e o fermento dissolvido no leite morno. Acrescente os ovos e a manteiga, trabalhe a massa, sem sová-la.  Acrescente um punhado de cravo da índia e sal a gosto. Deixe descansar coberta com um pano úmido, até crescer.
Depois forme três pães redondos e coloque para assar em forno pré aquecido a 250 graus, por 40 minutos. Decore os pães com cravos e canela em casca.  Ainda no forno, derreta 3 colheres de manteiga e regue os pães.

Pão da Virgem Negra
Ingredientes:
150ml de leite;
250g trigo integral;
100g açúcar mascavo;
1 colher de sobremesa de sal;
2 colheres de fermento em pó;
2 gemas para pincelar;
1 xícara de café de açúcar refinado (para polvilhar sobre a gema)
Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes numa vasilha e trabalhe a massa com as mãos, sem sovar. Reparta a massa em treze partes e coloque-as em uma assadeira untada e polvilhada de farinha de trigo. Leve para assar em forno pré-aquecido, por 35 minutos pelo menos.
O pão de Virgem Sara é consumido durante as slavas (festas) e um maior é colocado sobre a mesa para ser dividido por todos.
O manrô (pão) redondo , que é furado no meio onde colocamos um punhado de sal junto com uma vela. Esse pão é posto em uma bandeja cheia de arroz cru para chamar saúde e prosperidade e é dividido entre os convidados junto com essas palavras de bênção:
Thie avês thiailô lon, manrô tai sunakai!
(Que você seja abençoado com o sal, com o pão e com o ouro!).

Pai Karajam pode ajudar você
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

EXEMPLOS DE BANHOS DE PREPARAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO


Samambaia + alfazema + guiné.

A samambaia e a guiné atuam como expansoras da mediunidade.

A alfazema é equilibradora e faz uma limpeza suave no campo energético do médium.

Pitanga + jasmim + anis estrelado + água de coco

A pitanga tem várias propriedades: é expansora (ligada a Oxóssi), movimentadora e direcionadora (Yansã) e também é cortadora de negatividades (Ogum). Ela coloca cada coisa no seu lugar, como diz Adriano Camargo, fazendo com que a mediunidade se expanda numa direção correta e equilibrada.

Observação: As folhas de cenoura também são ervas movimentadoras e direcionadoras, lembrando um pouco a energia da folha de pitanga. Podemos usar folhas de cenoura para substituir as de pitanga, na falta desta. Nas feiras se vende a cenoura com a rama; e as folhas da rama servem para banho.

Podemos também usar:

-uma erva direcionadora (uma dessas: samambaia, pitanga, guiné, folhas de cenoura);

-uma ou mais erva específica para o desenvolvimento mediúnico (estão indicadas acima);

-e uma ou mais das seguintes ervas, que são todas equilibradoras como a alfazema:

tapete de Oxalá, levante, poejo, sálvia, alecrim, hortelã, manjericão, manjerona, camomila, erva doce, erva cidreira, louro, calêndula, cravo da Índia, folha da fortuna (ou folha da costa), folhas de goiabeira, folhas de amora, folhas de beterraba, assa-peixe, sete sangrias, erva de São João, sabugueiro, casca de laranja (dá ânimo e energia), casca de manga, cascas de frutas em geral (equilibram, restauram nosso campo energético e o fortalecem), pétalas de rosas (amarelas, cor-de-rosa, vermelhas, laranja), gengibre (potencializa a ação das outras ervas e restaura a nossa aura), mate (chá), melissa, noz moscada, girassol (pétalas e miolo- abre a intuição e é poderoso energizador).

Características de algumas ervas

Para banhos e ou defumações com várias finalidades (Fonte: Artigos de Adriano Camargo, publicados no Jornal de Umbanda Sagrada e no blog dele):

Arruda – Ótimo protetor astral, desagrega larvas astrais e energias enfermiças. Quebra as formações energéticas negativas resultantes de acúmulos de pensamentos negativos e de atuações do baixo astral.

Alecrim– Desagrega energias enfermiças, limpa e purifica o ambiente, criando uma “esfera” de proteção; boa contra obsessão; afasta a tristeza.

Alfazema – Ajuda a equilibrar nossas energias, limpa e purifica o ambiente trazendo a paz e harmonia.

Anis-estrelado – Atua melhorando nosso humor; desperta a intuição; torna o ambiente agradável e desagrega energias negativas.

Absinto – Losna – Em banhos,ela desagrega fluidos negativos. Na defumação, afasta influência negativa.

Alho (casca) – Desagrega as energias negativas de ordem sexual, protege contra influências negativas e purifica o ambiente.

Artemísia – Quebra as correntes de pensamentos negativos e traz proteção.

Bambu – Contra influências negativas.

Botões de flor de laranjeira – Para o amor.

Camomila– Calmante, contra depressão e ansiedade.

Cana-de-açúcar (palha e bagaço) – Dá força e vigor para enfrentar as situações do dia a dia.

Canela– Condensador de fluidos benéficos, destrói miasmas astrais; afrodisíaco; atrai a prosperidade.

Cebola (casca) – Desagrega energias negativas de ordem sexual; afasta fluidos indesejados.

Capim limão / Capim Santo – Bom para acalmar e trazer bons fluidos.

Cravo – Afrodisíaco, estimulante, aumenta o magnetismo pessoal e atrai a prosperidade.

Eucalipto– Desagrega as energias negativas e enfermiças, renova nossas energias, equilibra o emocional.

Erva Doce– Acalma e harmoniza o ambiente, desagregando energias enfermiças e nocivas.

Girassol (folhas) – Excelente condensador de fluidos positivos; ajuda a aguçar a intuição.

Guiné – Quebra formas-pensamento baixas e ajuda na comunicação com os bons espíritos. Bom contra obsessões de natureza sexual.

Hortelã – Bom para proteção e contra o desânimo.

Ipê amarelo – Para harmonizar ambientes.

Laranja (flor, folhas e casca) – Estimula o amor nos tornando mais atraentes; também torna o ambiente mais agradável e “leve”.

Levante – Bom para proteção e abertura de caminhos.

Limão (casca) – Queima os fluidos negativos e enfermiços.

Lírio – Bom para nos tornar mais puros, simples e humildes; estimula nosso lado compreensivo e amoroso.

Louro (“a folha do sacerdote”) – Excelente para aguçar a intuição e para a prosperidade.

Maçã (folhas, flores e casca) – Desperta nossa sensibilidade ao amor e aumenta nosso poder magnético de atrair o que nos agrada.

Malva – Acalma e desperta a sensibilidade.

Manjericão – Ótimo para tirar as energias negativas, trazer vida ao ambiente e às pessoas; aumenta o magnetismo pessoal; atua contra a depressão e ansiedade.

Maracujá (flor) – Para fortalecer nossos laços de amizade.

Melissa – Acalma os ânimos e nos torna mais alegres; limpa e sutiliza o corpo astral.

Morango (folhas e fruto) – Desperta o prazer em todos os sentidos.

Noz moscada – Aguça a intuição, ajuda na comunicação astral e é boa para a prosperidade.

Poejo – Ótima para proteção e para acalmar os ânimos.

Pitanga (folhas) – Prosperidade e proteção.

Patchuli – Bom para o amor, a prosperidade e a intuição, fortalecendo o magnetismo pessoal.

Salsa – Usada para a proteção, afasta a negatividade.

Sálvia– Considerada a erva da saúde, serve para limpeza, proteção e intuição.

Rosa branca – Desperta o amor à espiritualidade.

Rosa vermelha - Desperta a paixão.

Rosa cor-de-rosa – Desperta o amor maternal, filial e fraternal.

Romã (casca e flores) – Utilizada para a prosperidade, protege contra as emanações provindas da inveja e do ódio.

Orquídea – Desperta a libido.

Observação de Pai Karajam : Ao trabalhar com as essências das ervas, banhos ou defumação, estamos entrando em um universo vegetal que vai além da matéria. Assim como não somos apenas carne e as divindades não são apenas arquétipos, as plantas também possuem um “espírito vegetal” que as anima e têm seus respectivos gênios e divindades guardiãs responsáveis pela força vegetal. Portanto, ao trabalhar com ervas, entre em contato com estes espíritos, gênios e guardiões vegetais pedindo sua licença e sua força para realizarmos nossa tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos recorrer a Oxóssi como Guardião do reino vegetal e a Ossain como gênio deste reino e da cura pelas ervas.

Receitas de Banhos e Defumação

Para depressão e purificar a aura: Salsinha, anis-estrelado e alecrim

Acabar com os males e desagregar energias negativas: Banho de cerveja

Prosperidade financeira: Salsinha com noz-moscada

Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo. (Fazer banho, defumação e passar no chão do escritório ou loja.)

Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli, malva branca e jasmim.

Para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, café e açúcar mascavo.

Purificar o espírito e fortalecer o mental: Levante, alecrim e hortelã.

Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de leite com levante (feito às terças e quintas feiras).

Para prosperidade: Pó de café, açúcar, louro, manjericão, folha de pitanga, hortelã.

Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagaço de cana (seco), folha de bambu, folha de pinhão roxo.

Para descarga de energias sexuais densas: Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limão.

Para cansaço ou depressão: sementes de girassol, semente de imburana, anis-estrelado. (Exercícios respiratórios ajudam muito. Deixar no ambiente o preparado com essas ervas, de modo que o vapor fique no ar; respirar com calma, sem pressa e sem esforço.)

Contra a insônia: Pétalas de rosa, erva-sândalo, hortelã e cravo da Índia.

Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, folha de fumo, folha de mangueira, levante e cipó mil-homens

Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de São Jorge

Para ajudar no desenvolver da espiritualidade: Jasmim, anis-estrelado e alfazema.

As ervas acima servem para banhos e defumações. Para defumar, as ervas precisam estar secas.

DEFUMAÇÃO para prosperidade: Noz moscada, cana, incenso (resina) , folha de louro, canela em pó, arroz com casca e alfazema

DEFUMAÇÃO para descarrego de energias pesadas: Manjericão, alecrim, mirra (resina), alfazema e arruda.

(Obs.: O incenso e a mirra são resinas e servem apenas para defumação. NÃO se usa resina para banhos.)

Umbanda do Oriente Trabalhos Espirituais Tel : 21997792754 Whatsapp Pai Karajam

AS TEORIAS SOBRE A ORIGEM DA VIDA E A VISÃO DA UMBANDA DO ORIENTE


As Teorias sobre a Origem da Vida e a Visão da Umbanda do Oriente

“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e houve luz.”

Gênesis, 1:1-3.

Estes belos ensinamentos, contidos no primeiro livro do pentateuco judaico, acrescidos de toda a descrição da criação do mundo, segundo o autor, vem sendo constantemente ponto de discussão acirrada, onde criacionistas e evolucionistas tentam provar qual das teorias estaria verdadeiramente certa.

A busca da compreensão da origem do Universo e, conseqüentemente, da origem da Vida, tem sido uma constante para a Humanidade que, no entanto, se esquece, na sua presunção, de que tal procura se confunde com a própria essência do Criador e que para tal nos falta “o sentido”, como nos afirmam os Espíritos da Codificação sobre as possibilidades do homem de compreender a Deus.

Apesar das limitações humanas, é dever da Ciência encontrar respostas para os anseios de todos, tentando explicar-nos as causas, das quais resultou o maravilhoso espetáculo da vida. Sendo assim, ainda ficam para a maioria as perguntas: A vida surgiu por acaso ou a partir de uma vontade superior? Os seres vivos sempre tiveram a aparência atual ou sofreram transformações ao longo do tempo? Os animais de diferentes espécies apresentam algum grau de parentesco? Temos um ancestral comum?

Os conflitos fizeram-se mais intensos no século dezoito, quando surgiram novas teorias que contradiziam as idéias criacionistas, que preponderavam até então.

O marco maior desses conflitos ocorreu em 1859, com a publicação do livro A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural, de Charles Darwin. Para Darwin, a vida resultou de mutações aleatórias da matéria a partir de modelos extremamente simples. E foi evoluindo por meio de uma seleção adaptativa dessas mutações, atendendo à necessidade de sobrevivência. Dentro de sua teoria, a vida teria começado espontaneamente no momento em que uma sopa primordial de elementos químicos básicos, submetida às condições da Terra primitiva, produziu pela primeira e única vez uma molécula replicante. A partir daí, mudanças graduais, ao acaso, permitiram o surgimento de seres cada vez mais complexos.

Dessa maneira, a evolução seria uma repetição incessante da reprodução, onde a geração anterior passaria para a próxima os genes herdados de seus antepassados, quando poderiam ocorrer pequenos erros, chamados de mutações, as quais, de forma aleatória, provocariam as mudanças progressivas nas espécies; e, no decorrer das gerações, essas mutações seriam selecionadas, atendendo à necessidade de sobrevivência daqueles grupos.

Essas colocações escandalizaram à Igreja e aos seguidores da Teoria Criacionista. É importante, porém, lembrarmos que elas não foram as primeiras idéias evolucionistas, que Lamarck já havia trazido uma abordagem neste sentido e que, num período anterior e muito próximo, Kardec já trazia ao mundo uma idéia nova, oriunda dos ensinamentos dos Espíritos, os quais reuniam posturas criacionistas e evolucionistas em uma só teoria.

Com o surgimento das idéias darwinistas e a comprovação de muitos de seus postulados, a Ciência, quase como um todo, foi assumindo a conceituação evolucionista, de tal forma que, na maioria dos países, inclusive no Brasil, ela é a única teoria sobre a origem da vida estudada nas escolas.

No entanto, é importante ressaltar que o darwinismo não é uma teoria acabada e comprovada, existindo, hoje, várias abordagens que a reforçam ou retratam-na, buscando dar explicações mais consistentes, de acordo com a evolução dos conhecimentos científicos. No início do século vinte, os cientistas Wilhelm Johannsen (inventor do termo “gene”), e Thomas Morgan (pai da teoria cromossômica da hereditariedade) deduziram que novas espécies surgiam de uma única grande mutação e não da seleção natural.

Mooto Kimura, outro geneticista, retomou a teoria neutralista, afirmando que a maioria das mudanças evolutivas, no âmbito da genética molecular, seriam neutras, ou seja, não dependentes da seleção natural.

Em 1972, os paleontólogos Stephen Jay Gould (Harvard) e Niles Eldredge (Museu de História Natural de Nova York) trouxeram uma nova abordagem, vista por muitos como complementar ao darwinismo, que afirma que a evolução acontece em saltos rápidos, quando populações pequenas desenvolvem, em períodos de não mais que 10.000 anos, novas características para se adaptar a um certo ambiente. Depois, essas espécies tendem a manter-se constantes por milhões de anos. Esse modelo explicaria a ausência de fósseis que mostrem claramente a mutação das espécies ao longo de bilhões de anos. Todo o desenvolvimento dessas idéias não foi o suficiente para sepultar a visão criacionista, que, no momento atual, se utiliza da própria biologia, da bioquímica e da matemática para sofisticar os argumentos a favor dessa última abordagem.

No entanto, é preciso lembrar que a teoria criacionista defendida pelos fundamentalistas religiosos é diferente daquela apresentada por este grupo de estudiosos. Para aqueles, que se fazem radicais em sua abordagem, a teoria da origem da vida resume-se nas seguintes premissas:

– O Universo, a energia e a vida foram criados do nada por Deus;

– Os organismos complexos não surgiram de formas mais simples da vida, através de mutações aleatórias;

– As variações entre os seres vivos limitam-se dentro de cada espécie;

– Os homens e macacos têm ancestrais distintos;

– A geologia terrestre é explicada pelo catastrofismo, a começar pelo dilúvio registrado na Bíblia;

– E a Terra é jovem, tendo menos de 10.000 anos.

Os estudiosos modernos vinculados à teoria do criacionismo afirmam terem razões não religiosas para acreditarem em suas abordagens. Para eles, a complexidade da vida requer a existência de um “planejamento inteligente”. Esta teoria já estava presente no século treze, quando Tomás de Aquino, um dos príncipes da Igreja Católica, usou o argumento da complexidade da vida como uma das provas da existência de Deus. Entretanto, o neocriacionismo, como é agora conhecido, embora defenda o “planejamento inteligente”, foge dos raciocínios metafísicos e esotéricos do passado, buscando na bioquímica suas maiores bases. Um dos principais defensores dessas idéias é o bioquímico Michael Behe, professor da Universidade Lehigh, na Pensilvânia (EUA), autor do livro A Caixa Preta de Darwin. Para ele, “a teoria de Darwin pode explicar cascos de cavalos, mas não os alicerces da vida”.

Os neocriacionistas defendem que a vida não tem nada de aleatório, seguindo a este chamado “planejamento inteligente”. A maior prova disto estaria na complexidade dos sistemas celular e molecular, os quais seriam verdadeiras máquinas cujas partes, embora independentes, estariam interligadas estreitamente e a ausência de um único componente do sistema seria o suficiente para impedir o seu funcionamento.

Exemplos dessa situação encontraríamos em estruturas como o olho humano e o sistema de coagulação sangüínea; eles só são capazes de funcionar quando todos os elementos estão presentes e em perfeitas conexões. Para eles, essa engenharia complexa não poderia ser fruto de mudanças aleatórias.

O físico Grichka Bogdanov, em seu livro Deus e a Ciência, explicando o surgimento das moléculas de nucleoproteínas, afirma: “Para que a agregação dos nucleotídeos conduzisse ‘por acaso’ à elaboração de uma molécula de ARN utilizável, teria sido preciso que a natureza multiplicasse, às apalpadelas, as tentativas, durante pelo menos 10 a(potência) 15 anos, ou seja, durante cem mil vezes mais tempo que a idade do nosso Universo” (p. 52).

Outro elemento usado para confirmar esse posicionamento encontra-se no fato de até hoje não termos registros de animais transicionais (um fóssil que fosse exatamente uma transição de uma espécie para a outra).

Michael Behe afirma em seu citado livro: “Dizer que a evolução darwiana não pode explicar tudo na natureza não equivale a dizer que a evolução, a mutação aleatória e a seleção natural não ocorram. Elas foram observadas (pelo menos nos casos de microevolução) em muitas ocasiões diferentes. Tal como os analistas de seqüência, acredito que a prova confirma convincentemente a ascendência comum.” E continua, posteriormente: “Ninguém jamais explicou de forma detalhada, científica, como a mutação e a seleção natural poderiam construir as estruturas complexas, intricadas, discutidas neste livro.” (Cap. 8, p. 179.)

Para esse grupo de estudiosos, o mundo da bioquímica está repleto de sistemas irredutivelmente complexos, verdadeiras máquinas químicas, precisas e interdependentes, que exigem uma amarração que está muito além da coincidência. Tal abordagem não é, entretanto, uma defesa direta da existência de Deus, como defendida pela maioria das religiões, mas sim de um “plano inteligente”, que necessita ainda de pesquisa para sua melhor compreensão, mas sem o qual ficam incompreensíveis muitas das situações presentes no processo evolutivo.

Chega para nós, com uma alegria e satisfação, a teoria espírita do surgimento da vida, a partir de um Criador, que é “Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as cousas”, mas que segue suas próprias leis, que são as da Natureza em si, para realizar todo o processo evolutivo. Reúnem os Espíritos as duas teorias, retirando delas toda a postura radical, buscando desenvolver o conhecimento de forma racional e crítica.

O Espiritismo entende, como nos ensina Kardec, no seu livro A Gênese, que o texto retratado no início deste artigo, como tantas outras formas mitológicas e místicas de narração da criação do mundo, seria aquele de possível compreensão para aquele povo, em determinado momento da História, e não uma visão acabada do fato; não passaria de forma alegórica, para as mentes ainda infantis, no campo do conhecimento científico.

Sobre a criação dos mundos e do surgimento dos seres vivos, recolhemos alguns ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos, no capítulo III, da sua primeira parte (Ed. FEB):

– “É fora de dúvida que ele [o Universo] não pode ter-se feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a eternidade, não seria obra de Deus.”

– “Tudo o que a esse respeito se pode dizer e podeis compreender é que os mundos se formam pela condensação da matéria disseminada no Espaço.”

– “No começo tudo era caos; os elementos estavam em confusão. Pouco a pouco cada coisa tomou o seu lugar. Apareceram então os seres vivos apropriados ao estado do globo.”

Sobre a questão da evolução dos seres a partir de um elemento comum e das suas características individuais, assim se expressam os mesmos Espíritos, na pergunta 611, do citado livro:

– “Duas coisas podem ter a mesma origem e absolutamente não se assemelharem mais tarde. Quem reconheceria a árvore, com suas folhas, flores e frutos, no gérmen informe que se contém na semente donde ela surge? Desde que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a alma dos animais, como a árvore já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.”

Ainda sobre o surgimento da Terra e a criação da vida e o seu processo evolutivo, recolhemos fragmentos do capítulo III, da primeira parte do livro Evolução em Dois Mundos, autoria espiritual de André Luiz, psicografado pelos médiuns Francisco C. Xavier e Waldo Vieira (Ed. FEB), que se ajustam aos postulados neocriacionistas, explicando-os com clareza:

“A matéria elementar, de que o eletrão é um dos corpúsculos-base (…) acumulada sobre si mesma, ao sopro criador da Eterna Inteligência, dera nascimento à província terrestre (…).”

“A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida (…).”

“Dessa geléia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações…”

“Aparecem os vírus e, com eles, surge o campo primacial da existência, formado por nucleoproteínas e globulinas, oferecendo clima adequado aos princípios inteligentes ou mônadas fundamentais, que se destacam da substância viva, por centros microscópicos de força positiva, estimulando a divisão cariocinética.”

“Evidenciam-se, desde então, as bactérias rudimentares, cujas espécies se perderam nos alicerces profundos da evolução (…).”

“O tempo age sem pressa, em vagarosa movimentação no berço da Humanidade, e aparecem as algas nadadoras (…).”

“Mais tarde, assinalamos o ingresso da mônada, a que nos referimos, nos domínios dos artrópodos (…).”

“Avançando pelos equinodermos e crustáceos, entre os quais ensaiou, durante milênios, o sistema vascular e o sistema nervoso, caminhou na direção dos ganóides e teleósteos, arquegossauros e labirintodontes para culminar nos grandes lacertinos e nas aves estranhas, descendentes dos pterossáurios, no jurássico superior, chegando à época supracretácea para entrar na classe dos primeiros mamíferos, procedentes dos répteis teromorfos (…).”

“Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos (…).”

Vemos, então, a Doutrina Espírita permanecendo com os seus ensinamentos, nestes quase cento e cinqüenta anos de existência, como recurso para o aprendizado da Humanidade, não fugindo aos estudos e pesquisas que vêm sendo desenvolvidos, demonstrando com clareza a grandiosidade do Criador, não por uma postura mágica ou miraculosa, mas pelas suas leis que se fazem presentes em todo o Universo, construindo uma história da Criação condizente com a sua Justiça, a sua Verdade, mas, acima de tudo, com o seu Amor.

Em sua lógica, quebra as fantasias dos mitos existentes em todos os povos sobre a criação do Universo, entendendo e respeitando esses relatos como formas adequadas a cada tempo para a compreensão dos fatos, sustenta idéias que vêm sendo progressivamente revistas e serão comprovadas em tempo hábil, provando a existência de Deus, a supremacia de suas Leis e a teoria da evolução direcionada por um “planejamento inteligente”; determina, porém, os limites do conhecimento humano, pelas suas condições evolutivas, quando Kardec, em O Livro dos Espíritos, na pergunta 613, comenta:

“O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas.”

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Pontos metafísicos do Espiritismo


As críticas de Kardec aos sistemas especulativos produziram uma impressão errada sobre sua postura diante da metafísica. É comum interpretá-lo como filosoficamente alinhado ao positivismo, doutrina francamente inimiga da metafísica. A maioria dos estudiosos da filosofia espírita, contudo têm como certa a separação de Kardec das correntes filosóficas de sua época, o que se justifica não apenas pela insistência no modelo próprio, que ele definia “filosofia espiritualista”, como igualmente pela ausência de um posicionamento mais claro em relação àquelas correntes então em voga. – Houve quem por isso o enxergasse como um autor avesso à filosofia.
Uma filosofia prática como a de Kardec, conforme expusemos no artigo Qual é a filosofia espírita, não precisa lançar sua própria fundamentação teórica, embora sempre pressuponha alguma. Ora, a filosofia pressuposta pelo Espiritismo jamais poderia ser a positivista. Em primeiro lugar porque o progresso no positivismo é substitutivo: da mentira para a verdade, enquanto no Espiritismo é melhorista: verdades intuídas e expressas por alegorias se confirmam e aperfeiçoam com a chegada das ciências. Em segundo lugar porque o Espiritismo acolhe explicitamente a noção religiosa de revelação. Por fim, mas não por último, porque o Espiritismo depende inteiramente de certos “pontos metafísicos”, tidos como superados pelo positivismo. Este também é um dos motivos da condenação de Kardec por parte de outros pesquisadores do espiritismo ao longo do século XIX, já que ele agredia a concepção positivista e cientificista da época ao lançar mão de elementos de metafísica que lhe permitissem formar uma filosofia geral ao invés de permanecer na experimentação física.
Kardec também declara na introdução de O Livro dos Médiuns, que antes de tornar alguém espírita é preciso fazê-lo espiritualista. Isso não nos deixa espaço para dúvidas; a filosofia de fundo do Espiritismo é o espiritualismo, doutrina essencialmente metafísica. O positivismo adere ao corpo teórico espírita como contributo metodológico ao processo propriamente científico ligado à mediunidade.
Convencidos de que o Espiritismo é filosofia espiritualista, precisamos ter diante dos olhos o quadro do espiritualismo francês de princípios do século XIX. Tratava-se de um espiritualismo genericamente amparado pela filosofia racionalista de Descartes, expandido pela meditação ética e psicológica do pensamento francês dos séculos XVII e XVIII, enamorado do Romantismo em ebulição, amadurecido pelo ecletismo e, por isto mesmo, associado às pesquisas culturais sobre religiões antigas.
A melhor forma de confirmar este diagnóstico é o levantamento dos pontos metafísicos do Espiritismo. E o primeiríssimo destes pontos é a certeza cartesiana.
Kardec pertence a melhor parte da filosofia francesa, que manteve as condições críticas da filosofia cartesiana sem recair na metafísica sistemática. Neste sentido ele está alinhado a Descartes, Pascal e Rousseau, e separado de Malebranche, Leibniz e Spinoza. A percepção de que o pensamento, como fato incontroverso da consciência, pressupõe sempre automaticamente um sujeito, apesar de extremamente sólida, constitui um posicionamento metafísico, já que o ceticismo extremo pode ainda fugir a esta conclusão.
Assim a afirmação da objetividade de um sujeito, para além de impressões epifenomenais ou vícios de linguagem, é naquela época tanto quanto hoje uma afirmação dos simpatizantes da metafísica. A diferença está apenas na predominância que esta visão tinha sobre a materialista.
Como em Descartes, o Espiritismo também se defende da ingenuidade racionalista evocando uma hipótese ético-epistemológica, a de que Deus não permitiria nosso engano em relação aos elementos essenciais do conhecimento. Com isto a fé na razão não é uma fé dogmática, mas postulada por uma esperança num Deus bom e inteligente que nos garante a saúde da razão. Em outras palavras, a razão assenta desde o princípio sobre a fé (ponto que é compartilhado pelo pragmatismo).
Incontáveis materialistas tentaram perverter esta relação identificando a “aposta razoável de Descartes” como uma recrudescência da filosofia medieval, em favor de um dogma da existência de Deus e da eficácia da razão. A fundamentação de Descartes permanece, no entanto, como pedra fundamental da filosofia moderna, sustentando duplamente a vigência da razão e a sua própria autocrítica, numa fórmula extremamente imparcial de “confiança logicamente necessária”.
A cosmologia espírita pressupõe igualmente a divisão de Descartes, por sua vez bastante platônica, entre o elemento extenso e o pensante. Mas, conforme disse certa vez meu mentor Luís Dreher: “É um erro comum atribuir a Descartes uma filosofia dualista, quando, na verdade, ele mantém um esquema de três substâncias, como todo bom jesuíta. A substância primeira é Deus, sendo as duas outras por Ele criadas e dele distintas.” Esta interpretação agrada ainda mais ao Espiritismo, que faz desdobrar de Deus o princípio material e o princípio inteligente, que podem se contrapor entre si, estando sempre, contudo,  subordinados a Deus. O que também não deixa de diluir em muito o dualismo, agora claramente unificado pelo vértice que a substância divina proporciona, resolvendo com isto inúmeros problemas metafísicos ligados à descontinuidade de um mundo dividido.
As especificidades da substância pensante e da material são também largamente expostas em O Livro dos Espíritos, sendo impossível classifica-las em qualquer outra denominação que não a de elementos metafísicos. O estudo dos argumentos de Kardec e dos espíritos demonstra também que o desenvolvimento destes pontos segue o método investigativo da metafísica tanto quanto sua definição final. Há todo um cuidado em diferenciar e contrapor propriedades ontologicamente conflitantes, unificando-as, ao mesmo tempo, em processo dinâmico de contraposição positiva. Os comentários dos espíritos parecem frequentemente abusar da dialética platônica e/ou da redução do conceito à função determinativa das coisas. Que outra forma de validar um tipo de filosofia poderia ser mais direta do que esta?
Não convém estender demasiadamente a lista, mas o Espiritismo também recorre sem reservas a conceitos absolutamente inverificáveis pela experiência e que só possuem importância especulativa. Exemplos clássicos são: mônadas, karma e o próprio períspirito (Afinal é uma terceira substância criada, ou, como parece, um ponto de contato entre a inteligente e a material?). Qualquer destes elementos é útil para a solução de problemas sistemáticos, e por isso mesmo têm sua justificação metafísica garantida, mas já não permitem mais aproximações entre o Espiritismo e o Positivismo com “P” maiúsculo, de Comte. Pode-se, quando muito, investigar a ligação entre o método de Kardec e o positivismo histórico do contexto da época.
Quanto à metafísica, ela sempre esteve presente nos trabalhos filosóficos dos estudiosos do Espiritismo, e porque o Espiritismo quer falar das causas últimas, sempre estará.

PONTOS DA CABOCLA TEREZA LÉGUA

PONTOS

É TEREZA LÉGUA QUE CHEGOU  PRA TRABALHAR(2X)
ELA TRABALHOU(2X)
NA RIBANÇEIRA DO MAR.

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ELA VEIO DE LONGE SÓ PRA TE VER
VEIO DE  LONGE LÁ DA MATA DO CODÓ.
ELA SE CHAMA TEREZA LÉGUA A ELA É FILHA DE JOSÉ LÉGUA BOJI.
BOJI BUÁ BOJI BUÁ.
E DA FAMILIA DE JOSÉ LÉGUA BOJI.
BOJI BUÁ BOJI BUÁ.

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É ELA A TEREZA
É ELA A TEREZA
SEU PAI LHE DEU CARRUAGEM PRA BUSCAR TEREZA
TEREZINHA DE JESUS ME DAR SUA MÃO TEREZA(2X)

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TEREZA LÉGUA CHEGOU, CHEGOU NO RUFAR DO TAMBOR LEVANTA
SACODE A POEIRA  ABATAZEIRO TEREZA LÉGUA CHEGOU!!!(2x)

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TEREZA LÉGUA MORA NAS ONDAS DO MAR ,
ELA TRAZ CONSIGO AS FORÇAS DE YEMANJÁ.
NA MÃO DIREITA ELA TRAZ UMA ROSA É A FILHA MAIS FORMOSA

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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Oração Cigana para Prosperidade Santa Sarah

Salve minha Santa Sarah Kali, mãe de todos os ciganos dessa terra ou do além túmulo.
Mãe de todos os ciganos e protetora das carruagens ciganas.
Invocando teu poder, minha poderosa Santa Sarah Kali, para que abrande meu coração e tire as angústias que depositaram aos meus pés.

Santa Sarah me ajude!
Abra meus caminhos para a fé no teu poder milagroso.
Venceste o mal, todas as tempestades e caminhou nas estradas que Jesus Cristo andou.
Mãe dos mistérios ciganos que dá força a todos os ciganos no dom da magia, me fortaleça agora.
Bondosa Santa Sarah, abranda os leões que rugem para me devorar.
Santa Sarah, afugenta as almas perversas para que não possam me enxergar.
Ilumina minha tristeza para a felicidade chegar.
Rainha, atravessaste as águas dos rios e do mar e não afundaste e eu invoco teu poder para que eu não afunde no oceano da vida.
Santa Sarah, sou pecador, triste, sofrido e amargurado.
Traga-me força e coragem, como dás a todo o povo Cigano.
Mãe, Senhora e Rainha das festas ciganas.
Nada se pode fazer em uma tenda cigana sem primeiro invocar teu nome, e eu invoco pelo meu pedido, Santa Sarah Kali.
Tocam os violinos, caem as moedas, dançam as ciganas de pés descalços em volta da fogueira, vem o cheiro forte dos perfumes ciganos, as palmas batendo, louvando o Povo de Santa Sarah Kali.
Que o Povo Cigano me traga riquezas, paz, amor e vitórias.
Agora e sempre louvarei teu nome Santa Sarah e todo o Povo Cigano.


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Mel Misturado Com Canela Doenças do Coração

DOENÇAS DO CORAÇÃO
·    Faça uma pasta de mel com canela. Coloque no pão e coma-o regularmente no café da manhã no lugar de manteiga e geléia.
Reduz o colesterol nas artérias e previne problemas no coração.
Também previne novos enfartes nas pessoas que já tiveram um antes.
O uso regular deste processo diminui a falta de ar e fortalece as batidas do coração.
Nos estados unidos e Canadá, se utiliza esta pasta continuamente nos asilos, descobriu-se que o mel com canela revitaliza as artérias e veias dos pacientes idosos e as limpa.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Simpatia para atrair dinheiro e prosperidade

Esta simpatia, além de atrair prosperidade material, vai embelezar seu ambiente de trabalho, sua empresa ou sua casa.

Prepare um vaso, preferencialmente dourado, amarelo ou verde, enchendo-o com água e misturando a ela uma colher de mel e uma colher de noz-moscada. Então, coloque nesse vaso 3 girassóis e 3 rosas amarelas. Deixe o vaso como parte da decoração no local em que você preferir e troque os ingredientes todas as quintas-feiras.

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Trabalhos para todos os Fins